Os defensores públicos, Rosana Martins e Herick Argolo, presidente da ADPESE
No último sábado (29/9), os defensores públicos que integram o Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos e Promoção da Inclusão Social da Defensoria Pública do Estado de Sergipe, Rosana Martins e Herick Argolo, também presidente da Associação dos Defensores Públicos do Estado de Sergipe (ADPESE), realizaram plantão durante manifestações populares organizadas pelo movimento das mulheres, que aconteceu no Viaduto do DIA.
O objetivo da ADEPSE e Defensoria Pública foi combater a violência e contribuir para construção de um ato pacífico. “Nos últimos tempos, em especial durante as campanhas eleitorais, tem crescido uma onda de ataques aos direitos fundamentais das classes populares e, em especial aos grupos sociais LGBT, aos negros e às mulheres”, ressalta o presidente da ADPESE, Herick Argolo. “As manifestações marcadas para o dia de hoje em todo o Brasil têm sido contestadas agressivamente nas redes sociais e os relatos de agressões verbais e físicas contra as mulheres participantes tem sido constantes. Nesse contexto, a atuação da Defensoria Pública se constitui uma medida importante em prol do exercício da liberdade de manifestação e na proteção da integridade física, psicológica e, inclusive, sexual das mulheres participantes”, finaliza.
“Como membro do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos e Promoção da Inclusão Social da Defensoria Pública de Sergipe, considero muito importante a nossa participação em eventos como este, a fim de garantir aos seus participantes o livre exercício do direito de expressão e de manifestação. Com isso, a Defensoria Pública cumpre seu papel constitucional e contribui para o fortalecimento do processo democrático”, pontua a defensora pública, Rosana Martins.
Segundo Ana Cristina Oliveira, integrante da Macha Mundial das Mulheres, a presença da Defensoria Pública no ato garantindo os direitos humanados dos participantes é de suma importância. “Em todas as manifestações sociais em que participamos em Sergipe é sempre bom contar com esse aparato da segurança pública, e a presença da Defensoria Pública se soma a isso”, enaltece. “Esse movimento foi um ato público de cunho politico com embate de ideias e agente se sentiu ameaçada de sofrer algum tipo de agressão do grupo oposto, como aconteceu em outros estados do país. E por ser um ato especificamente manifestado pelas mulheres, embora tenha tido a presença de muitos homens, nos sentimos asseguradas de participar e levar os filhos tranquilamente”, conclui.
O protesto convocado pelo coletivo ocorreu em diversas capitais do Brasil e também no exterior. Em Aracaju, o ato reuniu, conforme estimativa da Polícia Militar, aproximadamente 2 mil pessoas.
Fonte: Ascom ADPESE